29 dezembro 2007

Bom Ano

Nesta época do ano, em que o espírito do Natal toma conta de nós e se intala um clima de paz, harmonia e tolerância, em que os mais desfavorecidos são lembrados, o Besouro gostaria de desejar a todos um excelente 2008.
Volto para o ano.

18 dezembro 2007

Ai Mouraria.

A calvice é um problema que ataca sobretudo em Portugal. Principalmente aquela calvice que limpa por completo a parte de cima da cabeça. Contudo não impede que continuemos a possuir cabelo nas zonas mais a sul e que, inclusivamente, em alguns exemplares, até permite fazer um rabinho de cavalo.
Mas pior que o problema da calvice é que, hoje em dia, mal a parte superior começa a descapotar e imediatamente vai de rapar tudo. Corremos o risco de, mais dia menos dia, o tão português, cabelinho à Santo António desaparecer do panorama nacional. Essa foi aliás a questão fundamental que impediu o pessoal de Pádua a por as mãos no fogo em como o António era de Pádua e não de Lisboa.
Apesar de todas as biografias o darem como nascido em Pádua aquele cabelinho não engana. Ninguém, no seu perfeito juízo, pode assegurar que o homem não passou por Alfama ou pela Mouraria.

17 dezembro 2007

O bigode

Uma das temáticas que me tem ocupado ultimamente tem sido a questão do bigode. Ou, para ser mais preciso, a falta dele. É um daqueles movimentos unidireccionais que, normalmente, não têm retorno. Aos poucos vemos desaparecer, mesmo entre nós, aqueles que eram os seus mais devotos seguidores. E, ao invés, não vemos ninguém que os possa substituir. É mais ou menos como a homossexualidade. Por cada um que se vai não há ninguém que o substitua. Malta que diga: “epá eu estou farto de ser homossexual e a partir de amanhã vou passar a ser hetero”. Do mesmo modo não se conhece ninguém que nunca tenha usado bigode e a partir de um determinado momento tenha tomado essa decisão. E esta temática tem-me ocupado porque há coisa de dois dias quando fui ao tasco do Xôr Zé deparei-me com uma situação que me fez questionar para onde caminhamos nós. O Xôr Zé tinha perdido o respeito a si próprio e vai de rapar o bigode. Agora reparem, quando um homem na casa dos cinquenta, careca do hemisfério norte, que serve mines e vinho à taça corta o bigode onde é que o Mundo vai parar? Num próximo poste continuarei com outra temática que me tem preocupado. O súbito desaparecimento do cabelinho à Santo António.

13 dezembro 2007

Exige-se

Para quando um remake, uma adaptação cinematográfica deste grande ícone da televisão em Portugal?

A canção do broche

Houveram duas canções que marcaram a nossa infância e o início da adolescência. A primeira foi a célebre canção do beijinho do Herman e a outra foi a canção do broche dos Wham. E como todos os anos, por esta altura, as rádios vão recuperar este ícone natalício, indiscutivelmente a mais mediática canção de natal de sempre, também eu me lembrei de postar sobre ela. E é indiscutivelmente a mais mediática porque nenhuma outra teve um teledisco. Teledisco era a expressão utilizada então para videoclip. Alguém conhece o teledisco do Jingle Bells ou do Santa Claus is coming to town? Eventualmente lembram-se do maestro César Batalha com o Coro Infantil de Santo Amaro de Oeiras mas esse, geralmente gravado no Hospital de Alcoitão, fica muito aquém deste onde, sem se perceber bem porquê, a imagem que mais guardamos é a do bonito broche no blazer da menina que o George Michael engatou. Belos tempos esses em que o George Michael ainda engatava meninas apesar de já não enganar muito com aquela forma abichanada de correr na neve atrás dela. Para além de ser uma bonita canção de Natal, fez em nós, adolescentes na altura, começar a olhar de outra forma para as namoradas dos nossos amigos. E o broche passou a ter toda uma nova dimensão.

04 dezembro 2007

Mai nada

Uma sugestão

Numa altura em que tanto se fala da renovação de contrato do Leo deixo aqui uma sugestão chamada Yves Desmarets. É francês, joga no Guimarães, é esquerdino e faz todo o corredor esquerdo.

03 dezembro 2007

Descubra as diferenças

Dos blogues que habitualmente frequento há um que apresenta sempre uma crónica detalhada sobre cada jogo do Benfica. E no sábado ao ver o jogo com o Porto lembrei-me imediatamente disto.
A conclusão é óbvia. De pouco adianta falarmos de treinadores, de jogadores, de substituições, de erros da arbitragem, de carências, de certezas e de dúvidas. No essencial é uma questão de atitude... ou falta dela.

17 novembro 2007

A pausa do campeonato

As pausas do campeonato são normalmente aproveitadas para retemperar forças e preparar-nos para os próximos embates.
Não deixando de dar razão aos críticos há, contudo, que reconhecer que, ultimamente, o Besouro tem feito um esforço significativo no sentido de diversificar a temática deste blogue. E, neste caso, aproveitando a interrupção do campeonato, procura desviar as atenções daquele que é o maior espectáculo do mundo.
É nestes momentos que a gastronomia alentejana assume um papel decisivo. Nomeadamente aquela caldeirada de cação bem apurada pelas ervas aromáticas únicas em que o alentejo é fértil e aquele coelhinho estufado que ajudaram a esquecer o castigo de 6 jogos imposto ao Binya.
Não deixando de condenar a entrada violenta, entre um trago do vinho da Amareleja e a contemplação de tão grandioso altar que nos cortava a luz do sol, fizemos apostas sobre quantos jogos levaria então Nedved por ter antecipado o fim da carreira de um jogador com a dimensão do Figo.
Mas, pronto, isso são contas de outro rosário que nem o licor de poejo, homónimo desse grande jogador mais um produto dessa escola de futebol ímpar que transforma gordos em modelos de passerelle, consegue dissipar.
Voltando a pôr ordem à mesa há que referir que os torresmos estavam divinais a medir pela velocidade a que voaram.
Resta-nos o desejo de que o campeonato volte depressa porque a manter-se este defeso deixa de haver cinto que resista.

15 novembro 2007

E agora?

Não é que abriram uma coisa destas mesmo aqui à frente?!? Que chatice. E agora? A quem é que me posso queixar?

E agora algo completamente diferente.

Para não continuar a insistir no futebol trago hoje uma situação interessante e que nos permite olhar para outras realidades que nos passam à margem quando estamos excessivamente distraídos com o futebol.
É o caso deste carro que transporta algumas imprecisões que merecem reflexão. A primeira é a inconsistência de dados. Se Salvador Candeias & Filhos são marceneiros desde 1947, como está lá escrito, por baixo dos Filhos, esses já devem ter nascido a pregar pregos. Ou então já morreram. Ou se não morreram já não têm idade para andar a conduzir.
Ou então apenas o Salvador e o Candeias é que podem usar o título de marceneiros desde 1947. Mas também eles já não têm idade para andar a conduzir.
Admitindo que o Salvador e o Candeias começaram na arte da marcenaria aos 18 anos (antes seria trabalho infantil e não seria correcto andar a publicitá-lo) já vão com a bonita idade de 78 anos. Já estão reformados, não devem conduzir e já deixaram de ser marceneiros.
Restam os filhos que não são marceneiros desde 1947 porque só nasceram depois. Ok, dirão vocês, lá está o Besouro a desconversar. O que conta é a data de fundação da empresa e não a experiência profissional dos filhos. Então, nesse caso, deveriam anunciar: Salvador Candeias & Filhos, marcenaria desde 1947.
Outra questão que fica por esclarecer é se existe um Salvador e um Candeias ou se são ambos a mesma pessoa. Poderá ser o Sr. Salvador Candeias ou o Sr. Salvador e o Sr. Candeias. Isto porque a vírgula não existe.
De qualquer forma depreende-se que sejam duas pessoas já que os nomes estão em cores diferentes. E sendo assim será que um era branco e outro preto. Se assim for os filhos são apenas do Salvador já que também são brancos. Ou será que um era do Guimarães e outro da Académica. Pronto, lá está o Besouro a fugir outra vez para o futebol.
Realmente há coisas interessantissímas que a nossa distracção não apanha.

14 novembro 2007

Esqueci-me do Demel

Ainda a propósito do poste anterior esqueci-me de referir o Orphée Demel, um costa marfinense de 18 anos, novo reforço da equipa.
Sei bem que não deve ser nada fácil para um miúdo de 18 anos chegar a um país completamente diferente daquele donde veio e afirmar-se mas se o Cristiano Ronaldo quando chegou ao Sporting o conseguiu este também o pode fazer.

13 novembro 2007

Algumas notas soltas

Foi um fim de semana em grande. 6-1 não é todos os dias embora me pareça que o Benfica já fez melhores jogos sendo que em alguns deles nem sequer ganhou.
Mas, enfim, há dias assim.
A nota mais importante é que, conforme tenho vindo a dizer, há qualidade nos jogadores e muita margem de progressão na equipa. Ainda não é o Benfica que se quer mas sente-se claramente que é um Benfica mais confiante. Mesmo quando sofreu o empate a equipa nunca se destabilizou. Em termos individuais Rui Costa continua a demonstrar ser um jogador de outra dimensão. Não só pela forma como trata a bola mas como assume o jogo, procura ter a bola no pé e pautar o jogo ao seu ritmo. Por isso é o verdadeiro maestro. O que sabe acelerar quando é necessário, que procura os desequilibrios quando tem oportunidade e como baixa o ritmo de jogo quando a correria começa a ser muita e ele próprio sente dificuldades em a acompanhar.
Outra nota positiva do fim de semana foi a vitória por 4-2 da equipa de júniores sobre os rapazes de Alcochete. Finalmente parece que o Benfica começa a conseguir formar equipas de juniores à altura da sua dimensão. E chamo à atenção para o rapazinho da foto. Chama-se Lassana Camará, ainda é juvenil, e pode vir a ser, caso queira, um jogador importante na primeira equipa.
Tem para já algumas vantagens relativamente a outros talentos recentes. Pelo corte de cabelo não vai precisar de tantas horas no cabeleireiro como o Djaló, não tem fisionomia que lhe permita ser cobiçado pela Fátima Lopes como o Veloso e não tem pele que permita brilharem tatuagens como as do Meireles.

30 outubro 2007

A vida não é só feita de bola.

A partir de 1 de Novembro vou estar aqui . Vão ser dias duros de reflexão. Mas acho que vão valer a pena. Levo alguns amigos porque nestas coisas devemos ouvir mais que uma opinião.

29 outubro 2007

Depois de um cromo... outro cromo.

Alguém de conhecimentos muito acima de todos nós chamou a este blogue esta figura. Acho que ainda não atingiu o mediatismo de um Gabriel Alves mas está a trabalhar para isso.
Quem nada sabe fazer, critica quem faz alguma coisa. É tipicamente português. De treinadores no desemprego está o comentarismo desportivo cheio.
Mas como o trouxeram a este blogue e eu estou a tentar ser comercial fazei-se a vontade dos comentadores. Falemos dele.
Ontem este senhor teve o descaramento de aparecer na SIC Notícias a insultar o Seportengue.
Não é que eu tenha alguma coisa contra quem insulta o Seportengue mas este tipo é um oportunista. Aliás é um cobarde. Bater em que já está no chão é cobardia. Quem quer bater bate quando o outro está de pé. Agora de joelhos também eu.
Um clube que faz com que 30 adeptos o vão receber às 2 da manhã ao aeroporto para insultarem os seus jogadores merece o respeito de todos nós. Adeptos que depois de um jantar no Porto de Santa Maria ou no Faroleiro fumam um charutos e esvaziam uma garrafa de James Martin e a seguir dão-se ao trabalho de ir até à zona de Camarate para insultar um assalariado do clube é de homem. Aliás é de adepto.
E é em nome desses adeptos que peço aos amigos seportenguistas que abandonaram o comentário e a afluência a este blogue que voltem. Estou à espera dos vossos insultos. Eu que ando há um mês a defender uma equipa sem qualidade, mal orientada, composta por jogadores medíocres mereço os vossos insultos.
Agora, só vos peço que não me chamem Rui Santos porque se há coisa que eu nunca fiz foi bater no Sportenguem quando ele anda pelas ruas da amargura. Eu continuo a achar que a equipa das camisolas com o padrão das barracas de praia da Figueira da Foz tem bons jogadores. Contratava já o Liedson. Os outros só se fossem para forrar o banco. Ok, o Miguel Veloso poderia discutir o lugar com o Binya até o Petit chegar. E o Moutinho seria uma aposta de futuro quando o Rui Costa abandonasse. Gosto também do Ronny. É mais jogador que o Miguelito.
E pronto, já falei mais no Sportengue neste blogue do que a Instituição merecia.
Já agora, viram a roubalheira no domingo? Viram? Viram a forma habilidosa como nos colocaram a jogar com 10? E viram como démos a volta por cima? Sem fazer queixinhas? Sem chamar nomes ao árbitro? Viram? Pois bem aprendam.

26 outubro 2007

O mestre

Ainda a propósito do Rui Santos fica aqui a imagem de um verdadeiro senhor. Quando me quiserem chamar nomes chamem-me nomes a sério.

Lembram-se do Zé Mário

Quem diria que desta equipa de rua, perdão de avenida (o campo do Rio Ave chamava-se Campo da Avenida) sairiam tantos famosos. Quem diria que este tipo viria a intitular-se Special One. E que aquele lá em cima, do lado direito do guarda redes seria seu adjunto. Para além do guarda redes ser o pai e aquele ao seu lado campeão europeu em Viena. As voltas que a vida dá...

23 dias depois...

O tempo parece que me deu alguma razão relativamente ao último poste que escrevi, há mais de 20 dias.
Aqueles jogadores que actuaram frente ao Shaktar afinal não são assim tão maus. Aquela equipa que ia ser o bombo da festa do grupo lá deu um ar da sua graça.
Apesar dos insultos que o Rui Santos recebeu nos comentários, acho que estava a ver um bocadinho mais do ele e do que os profetas da desgraça, os agoirentos do campo grande, os que se vestem com os tecidos das barracas da praia da Figueira da Foz, os verdadeiros especialistas em benfiquice, aqueles que nunca foram ao estádio mas que não perdem um jogo e que obrigam os jornais a colocarem capas como esta para se poderem vender. Em suma, os anti-benfiquistas.
Quem olha para esta capa nem percebe que o Porto também jogou e que praticamente garantiu o apuramento. Mas isso interessa a pouca gente.
Por mim continuo a achar que o Di Maria é um jogador fabuloso. Vai durar pouco com esta camisola. Daqui a 5 anos será um dos melhores do mundo. É daqueles que não engana.
O Cardozo em forma poderá ser um avançado de nível mundial. O Binya continua a surpreender-me. O Rodriguez sinceramente não percebo porque não jogava em Paris. O Katsouranis, como central, é um elemento mais importante que no meio campo. O Quim está num momento fantástico. Actualmente é, de longe, o melhor guarda redes português.
Quanto à equipa ontem já se viu 20 minutos de jogo de conjunto em progressão e em velocidade. Ataque continuado e pressão sobre o adversário. 20 minutos à Benfica. Falta mais. Falta conseguir estender estes 20 minutos. Passar para 40, para 50 e chegar aos 60 que já seria excelente. E afinar a pontaria. Continuamos a ser a equipa mais rematadora da Champions mas a menos eficaz. É preciso mais trabalho. Com ele havemos de lá chegar.

03 outubro 2007

Acho que não é tanto como parece

Sinceramente eu consigo ver ali potencial e qualidade. Não é tudo mau como, à primeira vista, parece. Acho que estão ali um par de jogadores de bons recursos aos quais um pouco de mestria poderá permitir retirar um melhor rendimento.
Uma coisa é certa. Vejo ali pormenores que não via há algum tempo no Benfica. Vejo gente que vai para cima dos adversários, vai no drible e consegue dar-se bem.
Gosto do Di Maria, da forma como joga sempre para a frente, como finta em progressão, como assume o risco do drible, procurando sempre a faixa central e o remate.
Gosto do Rodriguez, da sua capacidade de explosão e do seu remate quase sempre colocado, da forma como torna lances perdidos em situações de ataque.
Gosto do Binya, da sua capacidade física, da sua personalidade, do seu crescimento como jogador, da forma como vem ganhando maturidade e assumindo-se como opção.
Gostei da Pereira como defesa direito. É outra opção.
Ainda não consigo gostar do Cardozo mas é também aquele que mais prejudicado é pela forma como a equipa não joga.
Acho que o que falta a este Benfica é funcionar como equipa para que o esforço e a valia individual de cada um possam ser colocadas ao seu serviço. E essa é a tarefa de Camacho.

E isto então foi de ir às lágrimas...

O que o Besouro vai desenterrar

A propósito de um poste em que referi que o Santana Lopes fora presidente do Sporting lembrei-me disto.

Restaurador Olex

Isto sim era televisão.

02 outubro 2007

Ainda a birra...

A propósito de um comentário no blogue do Pedro Ribeiro.
O Dr. Santana Lopes foi, durante muitos anos, comentador profissional das televisões. Viveu disso e deu-se ao luxo de dizer que ganhava mais dinheiro com isso do que a fazer carreira política.Mais, o Dr. Santana Lopes é, provavelmente, o político que melhor lida com os media em termos de obter proveitos políticos e pessoais para a sua imagem.Acontece que, desta vez, foi substituído, relegado para segundo plano, por outro homem com as mesmas características que as suas, que explora como ninguém o tempo de antena que lhe dão e lida com os media com grande mestria.Aqui está o choque. Daí a birra.Só que o Dr. Santana Lopes esquece-se que já utilizou o mesmo futebol para se promover - foi presidente do Sporting - aliás o Dr. Santana Lopes utiliza tudo o que lhe dá jeito para se promover. Ainda me está na memória a célebre canção do menino guerreiro. O menino guerreiro afinal é um menino birrento.Por outro lado o país apoia o Dr. Santana Lopes em histeria e em uníssono porque se trata de atacar um português que projectou o nome de Portugal a grande altura em Inglaterra e que regressa ao seu país. Portugal deve mostrar ao mundo e principalmente aos ingleses como recebe os seus. A imprensa tem que estar lá toda. Principalmente aquela imprensa que esteve meses acampada na Praia da Luz a venerar um casal de ingleses que perdeu a filha e que decidiu, mais uma vez, como é hábito nas gentes de sua Majestade, atacar o país do terceiro mundo que é Portugal.Se Mourinho tem dezenas de jornalistas à sua espera no regresso a Portugal merece-o. Que é um acontecimento mediático. É. Eu não me esqueço de o ver festejar o título de campeão inglês, depois de um ano de ataque de toda a Inglaterra, com um cachecol de Portugal ao pescoço. Quantos o fizeram antes?Tenha vergonha Dr. Santana Lopes. Levante-se a aplauda alguém que dignificou o país como o senhor nunca conseguiu fazer.Provavelmente se lhe têm interrompido o discurso para dar a partida ou a chega dos pais da Maddie não teria reagido assim.Mas pronto, o Mourinho é português e este país tem a tradição de não reconhecer o mérito de quem com trabalho e sem cargos públicos nem clientelismos consegue ter sucesso.

01 outubro 2007

Pontos de vista

Lembro-me bem da polémica que gerou aquela mão do macaco mutante na meia final contra a França. Muito se discutiu, muito se protestou, muitos foram os castigados. Os jogadores perderam a cabeça e Portugal perdeu a sua primeira presença numa final europeia.
Até equipas de jornalistas portugueses foram à República Checa cercar a casa do fiscal de linha para o entrevistar ou, quem sabe, apenas chamar uns nomes.
Ainda hoje se discute se foi mão ou não. Cada um tem a sua teoria conforme o discernimento e a sua côr.
No sábado na Luz aconteceu uma coisa semelhante. Curiosamente são poucos os que defendem que foi penalty mas são muitos mais aqueles que contestam Pedro Henriques por ter desautorizado o fiscal de linha. Se o seu colega Duarte Gomes não o fez, como devia, na quarta feira passada, porque é que este, que não devia, o fez?
E foi praticamente isto que se discutiu sobre o derby de sábado.
Terminou há pouco um fantástico Tottenham-Aston Villa. Resultado final: 4-4. O Tottenham esteve a perder 4-1 e conseguiu empatar no último minuto com um golo precedido de um fora de jogo claríssimo.
Vou estar atento à imprensa inglesa de amanhã. Quero ver se há alguém do Villa que tenha a coragem de vir dizer que perdeu com um golo irregular.

29 setembro 2007

Foi chato

Vamos deixar José Mourinho descansar e vamos lá ouvir este chato.

27 setembro 2007

Tesourinhos bem deprimentes

O menino guerreiro decidiu ir-se embora porque o queriam interromper para dar em directo a chegada de mais um desempregado ao nosso país. Eu também acho mal que se interrompa este senhor. O video é de 93 mas via-se bem que este homem tinha futuro. Até era capaz de ter apostado que chegaria a primeiro ministro.

Provavelmente a melhor cerveja, hic, do mundo...

Afinal o homem é mesmo incompetente. Eu não tinha dúvidas disso desde o célebre penalty do Jardel na Luz mas ontem finalmente todos puderam comprovar isso.
Mas ao menos já veio pedir desculpa coisa que não o vi fazer nessa altura. Nem a este nem a nenhum. Gostaria de ter visto os Srs. Paulo Costa, António Costa, Pedro Proença e particularmente o Olegário fazerem o mesmo. Deve ser uma moda recente. Nomeadamente na Reboleira.
Provavelmente ontem o Benfica beneficiou do alarido que foi feito durante toda a semana passada sobre um penalty que o árbitro não marcou. Provavelmente esse alarido pesou ontem na consciência daquele fiscal de linha. Ou então ele é accionista da Unicer e ao saber que o Porto fora eliminado em Fátima, que o Benfica estava praticamente eliminado na Reboleira e que o Sporting estava com sérias dificuldades em Guimarães antecipou o descalabro financeiro para a Carlsberg que seria os 3 grandes, os únicos que levam gente aos Estádios, sairem todos nesta fase tentou salvar o investimento e levantou a bandeirola. A Unicer ficou-lhe muito agradecida. Provavelmente hoje já deve ter recebido o seu carregamento. Ou então recebeu antes. Azar, não são mines.
Agora resta ao Benfica preparar-se porque a factura vem a caminho. Penaltis que suscitem discussão, este ano, acabaram-se. A primeira queda dentro da área do Benfica, mesmo que seja um sopro do céu, será penalty sem direito a reclamação. Resta esperar. Esperando que não seja no próximo jogo ou se o for que não interfira no resultado.

25 setembro 2007

Vá lá, sem cairem na piada fácil...

Coisas que valem a pena

Os incorrigíveis http://videos.sapo.pt/osincorrigiveis é um conjunto de crónicas estilo videos caseiros absolutamente imperdíveis.
Mas não era sobre isto que queria postar.
A pedido de várias famílias, aliás dos dois únicos tipos que lêem isto, decidi falar sobre o penalty sobre o Abel. Não falei antes porque não valeria a pena. Agora estamos quites. O amarelo que o rapaz viu a semana passada deveria ter visto esta semana e o penalty não marcado a semana passada foi marcado esta.
Assim toda a lagartada fica contente. Foi mais importante o árbitro ter marcado este penalty que não existiu e deu 1 pontinho do que o outro que existiu e não valia pontos.
Pronto, estamos conversados.

21 setembro 2007

Arbitragem, esse tema tão caro

Houve um tempo em que, neste país, isto acontecia com muita frequência. Aliás demasiada frequência. E com isto perdiam-se jogos. Eram os chamados anos dourados.

19 setembro 2007

Previsível

Pois é. Jogámos provavelmente com a melhor equipa da Europa. E jogámos sem a dupla de centrais habitual substituída por duas soluções de recurso. Um ex-júnior que ainda está em fase de aprendizagem e um brasileiro, que era suplente no São Paulo, contratado para uso doméstico quando já não houvesse mais médios defensivos para fazer o lugar. Jogámos sem o principal médio defensivo, o Petit, cuja utilidade fica bem patente principalmente quando não está em campo. Tive pena pois estava ansioso por assistir a esse duelo particular entre Petit e Gatuso.
Com estas condicionantes que não são de forma alguma desculpas pouco restava fazer contra um Milan que jogou em ritmo de passeio e que cedo se percebeu que bastava aumentar ligeiramente a intensidade de jogo e ganharia com toda a facilidade.
Mesmo considerando que o primeiro golo tem a mão do Quim. Mesmo considerando que o segundo é uma infantilidade de uma equipa que a jogar em San Siro com 4 defesas e 2 trincos leva um golo de contra ataque num lance de 4 para 3. Mesmo considerando que o Cardozo deveria ter metido aquela bola. Mesmo assim o Milan ganharia.
Safou-se o resultado que não é muito penalizador tendo em conta o jogo jogado. Numa jornada à antiga, a eliminar, seria mesmo um excelente resultado. Contudo é grande, muito grande a diferença entre este campeão da Europa e um Benfica de recurso onde faltou alguma experiência e calma, particularmente em zonas sensíveis do campo onde a densidade e concentração de jogadores milaneses de alta qualidade mais se fez sentir.

17 setembro 2007

Concorrência desleal

O conceito de happy mondays ganha particular sentido e importância desde que esta série começou a ser emitida na RTP2. Pena é que seja com prejuízo para outra pérola do humor, um clássico dos anos 90, que já ultrapassou a 20ª temporada, e que conta as aventuras, desencantos, suspeições, alegrias e desalentos desse trio fantástico composto por Dias Ferreira, Fernando Seara e Guilherme Aguiar. Eu gosto particularmente do das barbas brancas. Não sei porquê. Acho que consegue ter quase tanta piada como o Andy Botwin. E nada me garante que aquelas queijadas que o Fernando Seara, de vez em quando, traz não sejam inspiradas no conceito dos bolinhos da Nancy.

14 setembro 2007

Federer, o melhor de sempre?

Sempre tive alguma dificuldade nestas discussões sobre o melhor de sempre. Ainda para mais em áreas em que a performance de uns depende também da performance de outros. Será quase unânime dizer que o Asafa Powell é o melhor corredor de 100 metros de sempre porque nunca ninguém fez aquilo em menos tempo mas mesmo assim há evoluções tecnológicas nos equipamentos, nos pisos, nos complementos alimentares, nas vitaminas, nas condições de treino que criam condições ao homem para que se possam superar constantemente. Se a isto incluirmos a variável adversário a questão ainda é mais complexa. Em termos de vitórias e títulos não há dúvidas que Federer apresta-se para ser o melhor de todos os tempos. Provavelmente daqui a um ano baterá todos os records. Se quem ganha mais vezes é o melhor então assim é. Mas a discussão que ando a fazer, às vezes deparo-me comigo próprio nestas coisas, é a seguinte. Se pudessemos juntar todos os melhores jogadores de sempre num torneio, dando a todos as mesmas condições, ou seja cada um dependeria apenas da sua técnica individual, quem ganharia. Daí que esta questão do melhor de sempre não dependa exclusivamente do número de vitórias porque houve certamente épocas que, pela escassez de adversários à altura, muitos atletas ganharam com maior facilidade e ganharam mais vezes. Veja-se o caso do Schumacher que apanhou um vazio qualitativo depois de décadas de grandes pilotos. O mesmo parece acontecer actualmente no ténis. Há um vazio qualitativo comparativamente a outras épocas e que, independentemente da qualidade, tem permitido a Federer ganhar tudo o que há para ganhar com aparente maior facilidade.

13 setembro 2007

O futebol é lindo

O Sr. Scolari apenas estava a defender o Quaresma. Aliás o Sr. Scolari não faz outra coisa desde que chegou que defender o Quaresma. Porque o Quaresma tem que ser defendido e protegido. 180 minutos desgastam e há coisas mais importantes na vida.

12 setembro 2007

Ao contrário da maior parte dos adeptos de futebol em Portugal eu vibro tanto com a selecção como com o meu clube.
Daí que mais este empate me tenha deixado algo frustrado.
Primeiro porque contava que esta qualificação estava no papo. Depois porque me enoja a forma como o país trata a sua selecção.
A imprensa ignora um golo irregular e repete vezes sem fim que o seleccionador agrediu um jogador. Bate na selecção como nunca vi bater em nenhuma equipa portuguesa. Eu gostava de ver estes repórteres questionarem e atacarem os presidentes e os treinadores dos principais clubes portugueses como o fizeram com Scolari.
A memória é curta. O respeito não existe. O que vale é que a mesma imprensa que hoje atacou amanhã vai pedir para pormos as bandeirinhas à janela e fará emissões especiais onde quer que seja.
Sim, porque apesar de tudo nós vamos estar lá. Só espero que nessa altura o Sr. Scolari mande todos estes reporteres para a puta que os pariu.

11 setembro 2007

Casino de Lisboa, quinta feira, 22 horas. Lá estarei. Não poderia faltar. Depois conto.

Mac

Ao visitar o blogue do Cromo dos Cromos dei de caras com o Zé Grande. Ou melhor o seu sósia.
Este tipo, actualmente, é o patrão do Beckham e do Macaco Mutante - não o da Ribeira mas o da Reboleira.
Mas, mesmo assim, acho que a do Zé Grande é maior e mais preenchida. Estou a falar da barba.

Como cantar a portuguesa mas a sério.

Esta rapaziada quase que paga para jogar, provavelmente nem prémios de jogo recebem mas quando entram em campo é a sério e com orgulho. Ó pessoal de Saltillo e da Coreia, das putas e do vinho verde, ponham os olhos nesta malta e aprendam que há vida para além desses brincos e dessas tatuagens. Suas meninas.

03 setembro 2007

31 agosto 2007

No Porto com mais encanto...

Cinco tendas que iriam albergar parte dos postos de socorros foram desmontadas ontem de manhã, tendo também sido desmobilizadas três ambulâncias e uma roulotte. O evento deixará de contar ainda com quase 200 socorristas e enfermeiros que estavam escalados até sábado. "Esperam-se entre 400 a 600 mil pessoas concentradas num pequeno espaço o que pode originar muitos problemas", lembra Otília Novais. "Uma simples queda na multidão, uma sensação de claustrofobia ou retirar alguém que se sente mal são coisas muito complicadas", defende.

Vamos lá ver se eu percebi bem. 13 pilotos vão disputar uma corrida aérea junto ao rio Douro. O rio Douro é aquele que fica no Porto e que tem uma série de pontes.
Esta corrida é uma espécie de slalom gigante mas em vez de ser com esquis é com aviões. Estes tipos devem ser bons pilotos mas os outros, aqueles que descem a montanha aos trambolhões também são bons esquiadores.
Ou seja esta corrida tem algum risco. No entanto a senhora responsável pela Cruz Vermelha está preocupada que as pessoas caiam ou que possam sentir claustrofobia. A minha pergunta é simples: "antes ou depois do avião se despistar?"

28 agosto 2007

Não fossem os 52.464 espectadores que estiveram na Luz no sábado e os 49.709 que estiveram no Dragão, e bastava um estádio, dos pequenos, para caberem todos os especatadores da jornada 2 da Bwin Liga.
Todos os restantes jogos podiam ter sido disputados em pavilhões e o Estrela da Amadora - Naval num salão de festas já que, nesse fim de semana, houve casamentos com mais gente que as 812 pessoas que foram à Reboleira.
Este é o futebol que vamos tendo...

20 agosto 2007

Depois do jogo com o Leixões tenho a certeza que seremos campeões

Confesso que nunca fui grande adepto do estilo deste senhor. Mas também acho que ele não é o problema. Pode fazer parte dele mas não encerra em si tudo aquilo que de mau o Benfica vem vivendo ao longo dos anos.
Já vi o Sr. Trapatonni ser campeão e ser assobiado. Mais. Já vi Toni ser campeão e ganhar a Taça e ser despedido.
Este senhor é mais um. Provavelmente não teve capacidade de marketeer para fazer um discurso que colasse e que mobilizasse. Dizer que é "preciso tempo", que "temos que falar no balneário", que "coisas destas não podem acontecer" começou a cansar e o resultado está à vista. No final do jogo com o Leixões este senhor só poderia ter dito "Depois do jogo desta noite não tenho dúvidas que vamos ser campeões". Ele até podia não acreditar mas poria o país a pensar. E se tivesse o azar de ser campeão seria um génio. Olhem o Torres com o "deixem-me sonhar".
Mas será que o problema é ele? O losango a mim também me irrita mas será que o problema é o losango? Acho que não. Uma equipa faz-se de alma. Faz-se de garra. E este senhor de garra e de alma tem muito pouco.
Se eu andar 300 quilómetros para norte vejo um indivíduo patético que também por aqui passou e que é o maior porque fez... o que é que ele fez? Foi eliminado pelo Atlético na Taça de Portugal e a 45 minutos do final do campeonato estava em segundo. Mas pronto, conseguiu ser campeão porque não perdeu na Luz e é, neste momento, o homem do momento. Perdeu uma supertaça mas é o grande candidato ao título. Provavelmente se o Atlético, o de Madrid, tem levado o Quaresma em vez do Simão a história começasse já a escrever-se de outra maneira este fim de semana. E provavelmente Fernando Santos ainda seria treinador do Benfica. Porque estaria lado a lado com o Porto e para a semana seriam líderes.
Mas é triste acreditar que este senhor se vai vai embora porque não conseguiu ter um discurso mobilizador. Foi burrice. Porque não soube dar uns murros na mesa quando foi preciso. Porque não conseguiu reverter perguntas incómodas em perguntas estúpidas. Porque não soube comunicar, porque não soube mobilizar. Até um brasileiro que aqui chega caído do céu consegue fazer disparar a venda de bandeirinhas nas lojas chinesas e você, Fernando, não consegue mobilizar uma nação.
Ó meu caro Fernando Santos. Ser treinador do Benfica é tão fácil. Bastava ter dado uns saltos no banco em cada golo, correr para a bancada erguendo os braços aos adeptos, chamar idiotas aos jornalistas nas conferências de imprensa sempre que lhe perguntarem porque é que o Benfica jogou mal, repetir incessantemente a expressão "somos melhores e por isso vamos ganhar", ter sempre certezas ao invés de repetir sempre as mesmas dúvidas.
Quem não tem espírito para jogar com as emoções não pode ser treinador do Benfica. Meu caro Fernando Santos, acredite que não se vai embora por ser mau treinador. Vai-se embora porque não conseguiu criar empatia com os adeptos. E nestas coisas da empatia quando a coisa dá para o torto corre-se com quem menos reclama.

14 agosto 2007

Só faltava mais esta

De um momento para o outro Manuel Fernandes deixou de "fazer parte do projecto".
Isto ainda nem começou e já está a ficar muito complicado.

07 agosto 2007

Esta falhou-te, ò Dipso

Igreja. Sim, eu sei, é um exclusivo do Dipsomaníaco. Mas não resisto. Embora não sendo frequentador aqui fica.
A igreja da Times Square, localizada no cruzamento da Rua 51 com a Broadway, em Nova Iorque, venceu a batalha contra a empresa fabricante de sanitas Toto. Durante o fim-de-semana passado, uma nova versão menos reveladora do anterior anúncio dos "rabos sorridentes" foi colocada no edifício que alberga a congregação religiosa.A campanha original mostrava uma fila de rabos nus sobre os quais estavam pintados smileys, ou caras sorridentes. O objectivo era transmitir a ideia de que os traseiros se encontravam felizes por terem usado a Washlet, uma nova sanita da Toto que usa água e ar quente para lavar os seus utilizadores.Colocado no edifício de escritórios em que se encontram as instalações da igreja da Times Square, o anúncio deixou os responsáveis religiosos indignados e surpreendidos. "Entramos na igreja e deparamo- -nos com corpos nus diante dos nossos olhos - como é que vamos fechá--los e procurar Deus?", argumentou o pastor associado Neil Rhodes.

06 agosto 2007

Mais do mesmo 2

A questão é simples e é esta: Ou Cardozo é o avançado que o Benfica procura desde Rui Águas ou será mais uma época para passar ao lado.
O futebol tal como está desenhado actualmente, em que as equipas encaixam umas nas outras, onde poucos são os jogadores que conseguem desequilibrar no um para um, ou se tem um goleador que resolva ou tem-se grande dificuldade em resolver o jogo.
E o jogo de ontem não fugiu à regra. O Benfica ganhou porque o Liedson não marcou. E normalmente é lugar comum dizer-se que quem não marca sofre.
A importância do ponta de lança é vital. Não há campeão em parte nenhuma que não tenha um de qualidade. E qualidade aqui é marcar golos.
Veja-se o Porto com Jardel, o Sporting com Acosta e mais tarde com Jardel, o Benfica com os últimos minutos de Mantorras.
No ano passado o Liedson teve uma crise de golos na primeira metade do campeonato. O Sporting não foi campeão por isso.
Daí que, independentemente de Adu, Di Maria, Coentrão, Diaz ou Bergessio, ou há Cardozo ou vai ser muito complicado.

30 julho 2007

Mais do mesmo

Quase dois meses depois eis o regresso. Confesso que neste período pouca coisa me moveu a escrever um poste que verdadeiramente valesse a pena figurar neste espaço como o poste do regresso. Sendo este um espaço de desabafo não resisti a escrever alguma coisa depois daquela hora e meia de ontem.
Depois de um defeso em que, sinceramente, acreditei que, desta vez, estavamos no bom caminho com uma política de contratações ajustada (jogadores novos, com potencial de valorização ao invés de investimentos sem retorno em jogadores em final de carreira), uma época planeada a tempo (com os jogadores, principalmente os mais importantes, a apresentarem-se a tempo e horas sem Europeus ou Mundiais pelo meio), uma contenção de custos de louvar (para quê investir em pré-épocas em hotéis na Europa quando temos um hotel de luxo no Centro de Estágio do Seixal), uma política de marketing interessante (o lançamento de um equipamento alternativo que, quer se goste ou não, vende e bate recordes), enfim tudo parecia correr às mil maravilhas.
É certo que o programa de pré-época do Benfica, rendido a questões comerciais em detrimento das desportivas, não me agradou muito. Os dois jogos de arranque serem feitos tão longe de casa, um deles em condições climatéricas pouco aconselháveis para esta fase da época, não haver um jogo na Luz, naquele que é o verdadeiro palco de teste para os que chegam para que sintam o que é o Benfica, a sua massa adepta, a sua mística não é de todo aconselhável. Note-se que grande parte dos novos jogadores vão sentir o contacto, o primeiro contacto, com a exigente massa adepta do Benfica no primeiro jogo da Liga dos Campeões que ainda para mais é a eliminar.
É certo que quem vem para o Benfica tem de vir mentalizado que tem pouco espaço para errar mas ao menos deixem-os sentir o túnel de acesso ao relvado, deixem-os sentir o arrepio de ver a águia a pousar no emblema com 65 mil almas a berrar, deixem-os sentir essas mesmas 65 mil almas a entoar o slb, slb, glorioso, slb.
Mas nada disto vai acontecer. Se o sorteio da Champions ditar o primeiro jogo fora Cardozos, Bergessios, Marias e companhias apenas vão jogar na Luz daqui a um mês, concretamente a 26 de Agosto contra o Vitória de Guimarães.
Quanto à equipa e começando pelas coisas boas acho que o maior reforço que o Benfica garantiu chama-se Manuel Fernandes. Está um senhor jogador, com um toque de bola que impressiona, à boa maneira de Gabriel Alves joga com os dois pés, protege a bola como ninguém e tem tudo para ser um dos grandes jogadores da liga.
Cardozo demonstra qualidades. Acho que o losango do Engenheiro prejudica-o. Com dois extremos abertos na alas a meter bolas na área talvez fosse possível obter melhor rendimento do paraguaio sem o sacrificar tanto a vir buscar bolas ao meio para fazer tabelinhas e levar porrada. Mas o treinador é que sabe.
De Bergessio ainda não vi nada. Coentrão é jogador para daqui a um ano ou dois. Provavelmente em Alvalade seria um jogador para explodir já este ano mas na Luz é diferente. Como já disse o próprio Fernando Santos na Luz não há espaço para errar.
Por falar nisso será que nos jogadores de futebol não funciona aquela cláusula dos hipermercados em que se tem 30 dias para devolver o produto caso não se fique totalmente satisfeito? É que o Zoro veio estragado e cheira-me a Beto. Não vai ter qualquer hipótese naquele anfiteatro. Acho que ainda nem sequer lá jogou e já está marcado. Oxalá não mas estou em crer que vai ser daqueles que é assobiado logo aquando da divulgação da constituição das equipas.
Lembram-se do Michael Thomas? Ok, estamos conversados.
Resta-me falar do meu flop de estimação. Katsouranis. E esta é a parte polémica do poste porque a maior parte dos benfiquistas gosta deste jogador. E para isso necessito de um novo poste.

04 junho 2007

Portugal, este país

No dia 18 de Abril dirigi-me à Loja do Cidadão para actualizar a morada da minha carta de condução. Já andava há 11 anos com a morada desactualizada e achei que estava na hora de regularizar a situação.
Até porque tinha uma carta de papel e as novas são de plástico muito mais fáceis de arrumar e conservar.
Paguei 12 €, ficaram-me com a carta de papel, deram-me uma guia num papel ainda mais ranhoso e disseram-me que daí a 3 semanas tinha a carta nova em casa.
Na próxima quinta feira embarco para Genéve onde aluguei um carro que me permitirá circular pela Suiça. Só que tenho um problema. Tenho uma guia manhosa que a DGV diz que não é válida fora do país.
Recapitulando. Entreguei a minha carta há quase 2 meses. Ainda não recebi a nova. Vou para a Suiça na quinta feira. E não tenho carta.
O mais engraçado é que na DGV a amável senhora que me atendeu disse-me que o problema era meu porque os processos estão atrasados e a guia não é válida no estrangeiro. E não é que ela tem razão?

29 maio 2007

Para o ano há mais

Para o ano há mais. Mais emoção. Mais momentos destes. Momentos de magia. Vamos lá voltar. Vamos aplaudir. Vamos protestar. Vamos voltar a viver estes momentos únicos. Vamos juntar os amigos e vamos lá. Vamos beber uns canecos e vamos estar lá. Vamos fazer romaria. Vamos ser campeões.
E vamos fechar avenidas ao trânsito mesmo que seja a da Boavista. Vamos demorar duas horas a atravessar a Vila da Feira. Vamos voltar a encher as primeiras páginas. Vamos entupir o Marquês. Vamos fazer parar Lisboa. Vamos fazer parar o país. Vamos abrir os telejornais durante semanas. Vamos festejar durante dias. O país virá para a rua. Paris virá para a rua. Vamos ganhar. Vamos ser campeões.

O português, esse ser

Os portugueses são fruto de uma mistura de povos que migraram para a Península Ibérica no decorrer dos séculos. A mistura básica ocorreu entre os iberos e celtas. Os iberos foram os habitantes indígenas de Portugal, provenientes do norte da África e sudeste da Europa. Quatro mil anos depois, os celtas, oriundos do sudoeste da Europa, invadiram a península e se mesclaram com a população ibera, formando os celtiberos, como os lusitanos, que são considerados os antepassados dos portugueses. Misturas menores ocorreram com a chegada dos romanos, de onde se originou a língua portuguesa e com os mouros, principalmente berberes. Com a decadência do Império Romano, Portugal foi invadido por povos germânicos, como os visigodos e suevos. Influências pouco significativas vieram com gregos, fenícios, cartagineses, vândalos e os alanos.

11 maio 2007

Dixit. E não era engenheiro.

Sou um homem independente. Nunca tive os olhos postos em clientelas políticas nem procurei formar partido que me apoiasse mas em paga do seu apoio me definisse a orientação e os limites da acção governativa. Nunca lisonjeei os homens ou as massas, diante de quem tantos se curvam no Mundo de hoje, em subserviências que são uma hipocrisia ou uma abjecção. Se lhes defendo tenazmente os interesses, se me ocupo das reivindicações dos humildes, é pelo mérito próprio e imposição da minha consciência de governante, não por ligações partidárias ou compromissos eleitorais que me estorvem. Sou, tanto quanto se pode ser, um homem livre.

Ao Dipso

Ó Dipso, afinal levaram o Cavaleiro do Asfalto a Pias e não disseram nada. Nem um comentário no blogue. E pelos vistos portou-se pior que o Zé Grande.

06 maio 2007

Trio de Ataque

Esta casa não cumpre as normas que lhe permitam aceder ao privilégio de ser considerada tasca. Não passa, por isso, de um bom local de petisco pela qualidade e variedade da oferta mas sem possibilidade de poder fazer parte da Rota.
No entanto não posso deixar passar uma imagem destas sem a partilhar com todos aqueles que apreciam o verdadeiro espírito de quem sabe exibir todos os seus argumentos. Um trio de ataque destes merece respeito e consideração e como tal merece figurar neste besouro.

26 abril 2007

O bom gosto é lindo

Na Rota das Tascas 16

Ao longo deste tempo em que me tenho debruçado sobre esse ícone nacional que é a tasca reconheço que tenho sido algo tendencioso sobrevalorizando a mine em detrimento daqueles que são a verdadeira alma da tasca. Nós.
Sim porque o que seria da mine se não fossemos nós a dar-lhe o devido valor. A mine, só por si, é um objecto inanimado e nós somos muito mais que isso. Embora, às vezes não pareça.
Um copo só faz sentido se for bebido. Esta é a grande verdade. E é neste sentido que o Besouro vai passar a estar mais atento àqueles que fazem da tasca a sua segunda casa. Ou a primeira.
Vou naturalmente continuar a dar a devida notoriedade às casas que nos albergam. Esta, por exemplo, fica na bela localidade da Amoreira, já aqui comentada há algum tempo e como tal sempre merecedora de uma segunda visita, e chama-se, como não podia deixar de ser, Café Central.
Mais que um café é um daqueles espaços que pretende dar o salto. Em bom português descaracterizar-se, em europeu modernizar-se, mas felizmente que nós estamos lá e por mais que este espaço queira passar a pastelaria, confeitaria, charcutaria ou snack bar, por mais que o balcão de pedra seja substituído por um alumínio de segunda, nós continuamos lá a dar-lhe a côr e o brilho que a verdadeira tasca merece.
E estamos ali para ficar. Viemos prevenidos. Com a ração no bolso dispostos a lutar pelo que é nosso.
Enquanto houver uma bifana de reserva e a mine não faltar não nos arredarão daqui. Em defesa do que é nosso.
Viva a liberdade.

16 abril 2007

A cultura tal como ela é

Sempre atento às grandes pérolas da cultura literária portuguesa o Besouro não pode deixar de incluir neste blogue um excerto de um guião, naturalmente ficcionário, que representa aquilo que de melhor se faz em Portugal.
Perguntará incrédulo o leitor. Mas eu não vi nada disto nos jornais desportivos. Mas claro que não. Isto não é matéria desportiva, isto é arte teatral, dramatologia, ficção para seriados televisivos ou mesmo para cinema. Essa pergunta é idiota, caro leitor, os jornais desportivos apenas tratam de desporto.
E sem mais delongas deliciem-se com estes diálogos de um bom gosto e de uma imaginação ficcionária verdadeiramente genial.

Pinto da Costa (PC) - Estou?

Valentim Loureiro (VL) - Então, ilustre presidente!

PC - Como?

VL - dono do prédio das Antas!

PC - Já sei!

VL - Fala o inquilino! Está tudo bem ou quê?

PC - Olhe não está nada tudo bem, que lá o delegado da Liga é um filho da puta!

VL - Quem é o gajo?

PC - É

VL - Eu não sei, nem sei quem foi O sr. Óscar!

PC - É mas é um o gajo é mentira! Eu estive a ver as imagens

VL - Ah, já?

PC - o gajo atira ostensivamente bota para o chão e o gajo diz que o atingiu atirou ostensivamente a bota ao árbitro e que o atingiu, o que não é verdade!

VL - Mas o árbitro mas o árbitro também não diz qualquer coisa disso?

PC - Não, o árbitro diz que lhe lançou lançou a em direcção a ele a bota (...) agora, o outro é que diz que atirou ostensivamente, o que é mentira! ( ) Ó pá, é fodido ser expulso injustamente VL - Eu percebo, eu percebo.

PC - e reage, pá!, que o gajo é que lhe tira a bota o gajo diz: “Saltou-lhe a bota.”

VL - Mas, ó Jorge, você veja veja aí com os seus serviços como as coisas poderiam conduzir-se para minorar os efeitos, pá ponha aí alguém a estudar isso, pá!

PC - Pois, isso já estão!

VL - a estudar isso porque a estudar essa merda porque é esta coisa e que vem nos jornais é estúpido.

PC - Aquele Paraty Paraty é uma merda! Nem

VL - Ó pá uma merda

PC - não tem categoria para um jogo daqueles!

VL - Sim, não o gajo ali chegava, matava a jogada e tal

PC - Já sabe quem saiu para a Taça?

VL - Quem?PC - Porto-Boavista! ( )

VL - Lá vai o Boavista descansar, caralho. Foda-se!, o caralho!

Pinto da Costa fala com Pinto de Sousa sobre o relatório de Paraty. Que já garantira ao presidente da arbitragem que não iria utilizar a expressão “agressão”.

Pinto de Sousa (PS) - Olha, é o seguinte (...) Já falámos portanto, eu dá-me ideia que não vai utilizar a expressão “agressão”, de modo nenhum!... portanto, ele até disse, muito contritamente: “Não, eu não sou vilão!” e, portanto, não vai utilizar a frase portanto, será o comportamento incorrecto, etc., etc., pronto!, e isso foi o e até, inclusivamente, ele disse: “Já estou estou a ser convocado pelo Conselho de Disciplina ” até podias dizer ao Adelino Caldeira que ele vai ser ouvido pela Comissão Disciplinar da Liga ( ) Não convém dizer nada só nós é que sabemos, não é?

PC - Claro, claro!

PS - ( ) Agora, ficaria bem, pá, ouve lá!, e ajudava muito, vê lá se podias fazer isso, pá, que alguém do FC Porto, talvez o Reinaldo Teles e o Deco telefonarem a pedir desculpa, pá! ( ) vês algum inconveniente nisso?

PC - O Reinaldo não vejo problema (...)

PS - E o Deco! E o Deco!

PC - Ó!, muito menos! Ah, ah, ah!

PS - Porquê?

PC - Mas foi ele que deu a ideia, não?PS - Foi ele que deu a ideia, pá ( ) Pelo menos podiam pedir-lhe desculpa, não é?

PC - Mas ele, quem?

PS - Ele! Ele, Paraty!, como é evidente!

Adelino Caldeira telefona a Pinto da Costa a dar-lhe conta da punição que será aplicada a Deco.

Adelino Caldeira (AC) - Olhe, não comente até segunda-feira se não eles apanham o meu informador!... mas deu três jogos!

Pinto da Costa (PC) - Está bem era o que calculava, não é?

AC - Não, calculava dois e estava com medo dos gajos, porque os gajos realmente são uns cabrões, pá! Agravaram em um até mandou proposta para o instrutor! Para nós é igual porque ele não jogar no Marítimo é igual mas é uma filha da putice destes gajos! Ainda gozaram lá com a situação, os cabrões!

Pinto da Costa fala com Deco e combina que o jogador deverá ameaçar que não joga na Selecção. Só assim poderá atemorizar a Federação para que diminua o castigo.

Pinto da Costa (PC) - Estou!

Deco (D) - Sim.

PC - Estou! É presidente! (...) Estou-te a falar pelo seguinte amanhã, como sabes nós metemos o recurso do teu castigo, não é? (...) e vai sair naquela coisa do “Pato”

D - Hum

PC - uma coisa a dizer do género de: “Pode estourar uma bomba ofendido com o que foi dito aquele termo de “indigno” e o castigo”.

D - Hum.

PC - e tal... “Pode estourar uma bomba, que é possível que o Deco, desgostoso com a perseguição ” – dentro daquilo que tu dissestes hoje!

D - Sim, sim

PC - “ofendido com a perseguição que lhe está a ser feita, se calhar, vai pedir dispensa de jogar no no na Selecção ou no Europeu” uma coisa assim, estás a perceber?

D - Hum, hum!

PC - que é como forma de pressão para

D - Hum, hum

PC - para o Conselho! Portanto, se amanhã alguém te perguntar se isso é verdade, se não é, o que pensas, tu dizes: “Desculpe, sobre isto não falo nem uma palavra! Na altura própria, eu eu direi ”

Pinto da Costa recebe uma chamada de Antero Rodrigues, que já está a par da pressão exercida sobre a Federação e comenta a ameaça de Deco não jogar.

PC - Sim?

A - Presidente, bom dia!

PC - Então?

A - Esta do “Pato”, do Deco vou-lhe dizer uma coisa, pá!... eu sabia que o presidente era um génio mas esta!, foda-se!

PC - Como é que vem?

A - Vem espectacular, pá!

PC - Como é que está?

A - Acho que é uma chantagem fantástica!... Pinto da Costa recebe uma chamada de Gilberto Madaíl e faz a mesma ameaça. Diz que Deco admite abandonar a Selecção por causa do castigo da Liga.

Pinto da Costa (PC) - Estou?

Gilberto Madaíl (GM) - Como é que está o meu amigo?

PC - Óóó, oó!, então? ( )

PC - Olhe, eu preciso de falar com o meu amigo, mas tem tempo (...) é só depois do Real Madrid. O Deco vai tomar uma posição sobre a Selecção

GM - Ai é? Hum

PC - é! Porque aquilo é muito grave o que foi dito, nós já temos a informação de que quem escreveu aquilo foi o próprio presidente do Conselho de Disciplina e entendo que se não houver uma reparação, se ele é indigno, não deve jogar pela Selecção!... (...)

GM - Mas o presidente do Conselho de Disciplina já escreveu?

PC - escreveu no relatório no acórdão, quando foi castigado ( ) ele diz que se não houver uma reparação, seja de quem for, ou da Federação a desmarcar-se do

GM - Não, tem que ser!

PC - daquilo, ele ele, depois do Real Madrid vai pedir escusa da Selecção!

GM - Hum presidente, eu vou ver isso obrigadinho por me ter avisado!

Federação diminui o castigo a Deco e Pinto da Costa telefona a Valentim Loureiro a dar-lhe conta disso.

PC - Estou, sr. Major! Como está?

VL - Então como é que vai o meu amigo? Está na Madeira, cara no bananal!

PC - Então mais uma mais uma vez desautorizados !

VL - Em quê?

PC - No Deco! Baixou de três para dois!

VL - Já se sabia, carago!

PC - Já se sabia? Mas é uma esses gajos não têm vergonha, caralho!, se tivessem vergonha.

VL - Ó Jorge!

PC - Eu vou eu vou sabe o que é que vou dizer?

VL - Ó você vai dizer!

PC - “É é pena que para ser juiz não seja preciso ter vergonha!”

VL - Ó não diga isso.

PC - Eles depois que me processem!

VL - Hum, não diga isso, pá! As várias instâncias podem sempre ( ) os tribunais é a mesma coisa! Você não viu agora o caso do Ritto e da Rita e dessa gente toda.

PC - Ó ó Major, o que é engraçado é que é sempre é sempre do

VL - Enquanto, enquanto lá estiver o Mortágua, é assim, pá!

PC - É e enquanto estiver o Cebola

VL - é a resposta é a resposta que eles podem dar, pá!

PC - É ?

VL - É!

PC - Então que “deiam”! Que “deiam”! ( )

PC - Major, Major!

VL - Diga!

PC - mas você, um dia vamos os três Eu, você e o Mortágua e depois o Mortágua conta-lhe coisas!

VL - Óptimo! Pronto ! Se ele me contar, pá sei lá! Sei lá disso! Mas quê?!, do Gomes da Silva?

PC - O pior de todos é um tal Cebola

VL - O Cebola... mas eu nem sei quem ele é o Cebola eu só conheço este gajo e um rapaz agora novo, que apareceu de Famalicão ou não sei quê!, pá!... substituiu um outro gajo que foi para Timor ou para o caralho, pá! De resto, nem os conheço, pá! Cebola ?!... Cebola, até cheira mal, pá! Cebola

PC - É de Coimbra! É um gajo de Coimbra

VL - Não sei quem é! E e e é quê? do Benfica?

PC - Não sei o que é! Sei que é o mais anti-Porto possível! Isto dito pelo Mortágua!

27 março 2007

Na Rota das Tascas 15

"As saudades que eu já tinha da minha alegre casinha tão modesta quanto eu..."
Depois de quase 3 meses de ausência eis que a Rota regressa. E regressa em grande com uma Tasca tipicamente portuguesa. Chama-se o Lagar da Beira e fica mesmo junto ao aeródromo de Tires. É verdade, este Besouro não pára.
Quem aqui aterra nota algumas semelhanças entre o dono da tasca e o Raposinho Pinho, a personagem que o grande Herman (continua a ser o maior) criou no peninvetado programa das madrugadas da SIC.
Foi certamente neste Tasqueiro, com a devida vénia e todo o respeito (não é tasqueiro quem quer mas quem pode), que o Herman se inspirou para criar a sua personagem. Aqui mine diz-se "exmensch", tremoço é "treshmansss" e só os números são perceptíveis. Ou a caixa teria diariamente um deficit considerável.
Mas o ambiente é familiar e acolhedor, a mine é gelada e a decoração respeita as normas de qualidade e autenticidade da verdadeira tasca.
Aliás quem olhar atentamente para as 15 maravilhas de Portugal que já passaram nesta rota encontrará seguramente grandes semelhanças. Os menos conhecedores, a malta do quarto de vigor, dirá que este besouro nunca saiu da mesma tasca e que, com uma genial criatividade, deu-lhe nomes diferentes e fotografou-a de diversos ângulos.
Para esses direi: "Experimentem a meia de leite. Não bate tanto quanto o quarto de vigor mas sempre aquece a alma e o coração".
Para os veteranos a prova é única: A tasca é um franschising.

Financial Advisory

Vá lá lagartada, agora já não podem dizer que o Benfica não vos dá nada.

Há malta muito exigente

"Exigência" de Postiga
Postiga "exige" determinação a Portugal
O avançado internacional português Hélder Postiga "exigiu" determinação para o confronto de quarta-feira com a Sérvia, em Belgrado, do grupo A de apuramento para o Europeu de futebol de 2008. Em entrevista ao sítio da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), o avançado do FC Porto reconheceu que a selecção lusa está em grande forma mas exigiu determinação para o próximo jogo. Para além de salientar as boas exibições conseguidas ante o Brasil (2-0, jogo de preparação realizado em Londres) e Bélgica (4-0 sábado, na caminhada para o Euro2008) referiu: "Temos de continuar com a mesma determinação que apresentámos nos jogos com a Bélgica e Brasil".
Eu só "exijo" que ele marque golos quando for chamado a fazê-lo.

26 março 2007

"Às almas dilaceradas pela dúvida e o negativismo do século procurámos restituir o conforto das grandes certezas. Não discutimos Deus e a virtude; não discutimos a Pátria e a sua história; não discutimos a autoridade e o seu prestígio; não discutimos a família e a sua moral; não discutimos a glória do trabalho e o seu dever."

Eu avisei. Ele ganhou. O país desmultiplica-se em pretensas justificações para pedir desculpa pelo sucedido. Maldito programa. Maldita RTP. A RTP já pediu desculpa e encomendou uma sondagem ao homem das sondagens do regime, Rui Oliveira e Costa, que, com mil e tal entrevistas telefónicas, concluiu que o vencedor afinal foi o Afonso Henriques. Um democrata, um homem de bem, nada sanguinário, amigo do seu amigo e um patriota. Até bateu na mãe. Mas era uma jóia de moço.
Mas é uma decisão a bem da nação, politicamente correcta, o país volta a ter orgulho no povo que vota, todos ficam contentes, excepto naturalmente os vendedores de móveis da Almirante Reis a quem Afonso Henriques matou e tortuorou os seus antepassados. Mas como os antepassados já cá não estão ninguém se lembra.
Na França ganhou De Gaulle, na Alemanha Adenauer, em Inglaterra Churchill e em Portugal Salazar. Como é que é possível? O facto de ter sido um ditador a ganhar nem foi a questão mais preocupante. Afinal 90% dos finalistas eram ditadores. O que chateou mesmo é que o povo é estúpido. Houve 41% de bestas que votaram neste gajo. É que com povo assim estúpido não vale a pena haver democracia. Ganha o Afonso Henriques e acabou. Não se fala mais nisso.

É chato que a RTP promova e permita que seja eleito o maior português de sempre um homem que aprisionou e torturou quem não concordava com ele. É chato e a RTP devia tomar medidas. Afinal todos os números que votaram em Salazar estão registados. Além disso ainda há gente viva que aparece na mesma RTP testemunhando que foi torturada por ele.

E eu não vejo nenhum torturado pelo Marquês de Pombal, nem pelo Vasco da Gama nem pelo D. João II que venha à RTP contar a sua história. Porque esses eram patriotas e não torturavam ninguém. Já não se pode dizer o mesmo de um Pessoa ou de um Camões ainda hoje torturam muitos estudantes do secundário que são obrigados a ler as suas obras. É que com o Gil Vicente, ao menos, ainda se riam. Nem que fosse com o seu presidente Fiúza.

Mas depois daqueles 4-0 à Bélgica acho mal não ser eleito o Quaresma como o maior português. Será que foi por ser cigano?

23 março 2007

O centésimo post teria de ser de um rei. Se bem que um rei sem coroa. E pensar que este tipo vestiu a camisola do glorioso. Ele há coisas...
Mas serve também este post para dar nota de um blog que nos relembra algumas das grandes vedetas que passaram pelo Benfica.