29 dezembro 2007

Bom Ano

Nesta época do ano, em que o espírito do Natal toma conta de nós e se intala um clima de paz, harmonia e tolerância, em que os mais desfavorecidos são lembrados, o Besouro gostaria de desejar a todos um excelente 2008.
Volto para o ano.

18 dezembro 2007

Ai Mouraria.

A calvice é um problema que ataca sobretudo em Portugal. Principalmente aquela calvice que limpa por completo a parte de cima da cabeça. Contudo não impede que continuemos a possuir cabelo nas zonas mais a sul e que, inclusivamente, em alguns exemplares, até permite fazer um rabinho de cavalo.
Mas pior que o problema da calvice é que, hoje em dia, mal a parte superior começa a descapotar e imediatamente vai de rapar tudo. Corremos o risco de, mais dia menos dia, o tão português, cabelinho à Santo António desaparecer do panorama nacional. Essa foi aliás a questão fundamental que impediu o pessoal de Pádua a por as mãos no fogo em como o António era de Pádua e não de Lisboa.
Apesar de todas as biografias o darem como nascido em Pádua aquele cabelinho não engana. Ninguém, no seu perfeito juízo, pode assegurar que o homem não passou por Alfama ou pela Mouraria.

17 dezembro 2007

O bigode

Uma das temáticas que me tem ocupado ultimamente tem sido a questão do bigode. Ou, para ser mais preciso, a falta dele. É um daqueles movimentos unidireccionais que, normalmente, não têm retorno. Aos poucos vemos desaparecer, mesmo entre nós, aqueles que eram os seus mais devotos seguidores. E, ao invés, não vemos ninguém que os possa substituir. É mais ou menos como a homossexualidade. Por cada um que se vai não há ninguém que o substitua. Malta que diga: “epá eu estou farto de ser homossexual e a partir de amanhã vou passar a ser hetero”. Do mesmo modo não se conhece ninguém que nunca tenha usado bigode e a partir de um determinado momento tenha tomado essa decisão. E esta temática tem-me ocupado porque há coisa de dois dias quando fui ao tasco do Xôr Zé deparei-me com uma situação que me fez questionar para onde caminhamos nós. O Xôr Zé tinha perdido o respeito a si próprio e vai de rapar o bigode. Agora reparem, quando um homem na casa dos cinquenta, careca do hemisfério norte, que serve mines e vinho à taça corta o bigode onde é que o Mundo vai parar? Num próximo poste continuarei com outra temática que me tem preocupado. O súbito desaparecimento do cabelinho à Santo António.

13 dezembro 2007

Exige-se

Para quando um remake, uma adaptação cinematográfica deste grande ícone da televisão em Portugal?

A canção do broche

Houveram duas canções que marcaram a nossa infância e o início da adolescência. A primeira foi a célebre canção do beijinho do Herman e a outra foi a canção do broche dos Wham. E como todos os anos, por esta altura, as rádios vão recuperar este ícone natalício, indiscutivelmente a mais mediática canção de natal de sempre, também eu me lembrei de postar sobre ela. E é indiscutivelmente a mais mediática porque nenhuma outra teve um teledisco. Teledisco era a expressão utilizada então para videoclip. Alguém conhece o teledisco do Jingle Bells ou do Santa Claus is coming to town? Eventualmente lembram-se do maestro César Batalha com o Coro Infantil de Santo Amaro de Oeiras mas esse, geralmente gravado no Hospital de Alcoitão, fica muito aquém deste onde, sem se perceber bem porquê, a imagem que mais guardamos é a do bonito broche no blazer da menina que o George Michael engatou. Belos tempos esses em que o George Michael ainda engatava meninas apesar de já não enganar muito com aquela forma abichanada de correr na neve atrás dela. Para além de ser uma bonita canção de Natal, fez em nós, adolescentes na altura, começar a olhar de outra forma para as namoradas dos nossos amigos. E o broche passou a ter toda uma nova dimensão.

04 dezembro 2007

Mai nada

Uma sugestão

Numa altura em que tanto se fala da renovação de contrato do Leo deixo aqui uma sugestão chamada Yves Desmarets. É francês, joga no Guimarães, é esquerdino e faz todo o corredor esquerdo.

03 dezembro 2007

Descubra as diferenças

Dos blogues que habitualmente frequento há um que apresenta sempre uma crónica detalhada sobre cada jogo do Benfica. E no sábado ao ver o jogo com o Porto lembrei-me imediatamente disto.
A conclusão é óbvia. De pouco adianta falarmos de treinadores, de jogadores, de substituições, de erros da arbitragem, de carências, de certezas e de dúvidas. No essencial é uma questão de atitude... ou falta dela.