29 janeiro 2007

25 janeiro 2007

Eu também poderia ser capa da Bola.

21 janeiro 2007

Ó Domingos, tem paciência.

Eu não tenho nada contra o Domingos Paciência. Mas dou mais valor a quem sobe na vida e na carreira por mérito próprio e sem cunhas. E tenho alguma dificuldade em perceber o que é que o Domingos já fez de importante e de meritório como treinador para começar a carreira na União de Leiria.
A minha indignação é tanto maior quanto assisto a um favorecimento escandaloso à equipa dirigida pelo Sr. Paciência logo nas primeiras jornadas que a catapultaram para o lugar que agora ocupa.
Face a este ponto prévio, e independentemente da derrota que o Sr. Paciência teve esta noite na Luz, não posso ficar indiferente às declarações que este senhor fez logo após o jogo. Justifica a derrota por causa do árbitro dando exemplos rídiculos como o amarelo que o Ivanildo viu por causa de um fio que se esqueceu de tirar e esquece-se de justificar porque é que o Alhandra demorou mais de 2 minutos a entrar por não conseguir tirar o fio . Não seria preferível o Sr. Paciência questionar porque razão os seus jogadores andam mais preocupados com fios do que em jogar à bola.

15 janeiro 2007

Perguntar não ofende

A RTP lançou o concurso os Grandes Portugueses que se propõe a eleger o maior português de todos os tempos. A votação foi feita pelos portugueses e já foram escolhidos os 10 mais. Esses 10 são os finalistas e serão submetidos a uma "segunda volta" para apurar o maior de todos. Como é que este país se vai explicar se chegar à conclusão que o maior português de todos os tempos foi o Dr. Oliveira Salazar?

Ser do Atlético desde pequenino

O besouro tem andado ausente e impedido de comentar os principais acontecimentos da vida social e desportiva. Mas não pode, apesar de desfazado no tempo, deixar sem um comentário a brilhante vitória do Atlético no Dragão. Por dois motivos. Primeiro porque foi no Dragão e depois porque foi o Atlético.
Como lisboeta bairrista há duas coisas que não se pode deixar de ter como referência. Uma marcha na Avenida e um clube na nossa rua. A marcha é a de Campo de Ourique e o clube é o Atlético. Podia ser os Combatentes, o SUFS ou o Domingos Sávio mas pela história, pelo costume, pelos hábitos, pela competitividade e pela tradição foi o Atlético. Nas tardes soalheiras de domingo era só descer a Possidónio da Silva e ir apanhar a Maria Pia a Alcântara. Daí à Tapadinha era um pulo.
Jogava-se a 2ª divisão zona sul e haviam jogos verdadeiramente empolgantes. Um Atlético-Sintrense ou um Atlético-Barreirense valiam mais que qualquer Benfica-Riopele ou Benfica-Recreio de Águeda. A bancada dos sócios, com vista para a ponte sobre o Tejo, o sol a bater na relva e as famosas "almofadinhas prá bola" impedindo o duro contacto do betão húmido com a ganga. Já para não falar da bifana e da entremeada regada a mine no intervalo dos jogos. E o que dizer da Cervejaria Palácio que oferecia um jantar para duas pessoas ao marcador do primeiro golo do Atlético. Luxos que nem em Stamford Bridge existem.
Normalmente o regresso a casa, como era a subir, fazia-se de 38 desde o Largo do Calvário porque, na altura, ainda não havia passada de tractor nem pulmão que aguentasse.
Os momentos que esta vitória relembrou e principalmente a comemoração da mesma voltou a fazer sentir os verdadeiros dias do futebol.