19 setembro 2007

Previsível

Pois é. Jogámos provavelmente com a melhor equipa da Europa. E jogámos sem a dupla de centrais habitual substituída por duas soluções de recurso. Um ex-júnior que ainda está em fase de aprendizagem e um brasileiro, que era suplente no São Paulo, contratado para uso doméstico quando já não houvesse mais médios defensivos para fazer o lugar. Jogámos sem o principal médio defensivo, o Petit, cuja utilidade fica bem patente principalmente quando não está em campo. Tive pena pois estava ansioso por assistir a esse duelo particular entre Petit e Gatuso.
Com estas condicionantes que não são de forma alguma desculpas pouco restava fazer contra um Milan que jogou em ritmo de passeio e que cedo se percebeu que bastava aumentar ligeiramente a intensidade de jogo e ganharia com toda a facilidade.
Mesmo considerando que o primeiro golo tem a mão do Quim. Mesmo considerando que o segundo é uma infantilidade de uma equipa que a jogar em San Siro com 4 defesas e 2 trincos leva um golo de contra ataque num lance de 4 para 3. Mesmo considerando que o Cardozo deveria ter metido aquela bola. Mesmo assim o Milan ganharia.
Safou-se o resultado que não é muito penalizador tendo em conta o jogo jogado. Numa jornada à antiga, a eliminar, seria mesmo um excelente resultado. Contudo é grande, muito grande a diferença entre este campeão da Europa e um Benfica de recurso onde faltou alguma experiência e calma, particularmente em zonas sensíveis do campo onde a densidade e concentração de jogadores milaneses de alta qualidade mais se fez sentir.

3 comentários:

Anónimo disse...

"faltou alguma experiência e calma, particularmente em zonas sensíveis do campo onde a densidade e concentração de jogadores milaneses de alta qualidade mais se fez sentir." Em quais? No meio-campo não foi com certeza, dado que está lá o experiente e calmo semi-Deus que é o vosso futuro presidente!

Anónimo disse...

Besouro.... tás sempre a levar.

Anónimo disse...

Já agora..... bonito besouro