25 agosto 2006

A liga cá de casa

Desde os 13 anos que Domingos, agora Paciência, que é o degrau acima que qualquer jogador mediano sobe quando se torna mister, ganhar um segundo nome, está ligado ao FC Porto.
Hoje regressa como treinador principal a casa do patrão. Terá certamente a garantia de que não será humilhado, leia-se goleado, mas cuspir na mão que lhe deu de comer está fora de causa. Recorde-se que o Porto acabou com a equipa B, onde Domingos era treinador, mas rapidamente encontrou uma colocação à altura para este seu filho da terra. E ainda lhe deu de bónus 2 ou 3 jogadores. Agora, puto, vê lá se te comportas bem nesta primeira visita a casa do teu pai.
Do outro lado está outro grande senhor, um homem que foi campeão nacional e vice-campeão europeu pelo Benfica. Mas já nessa altura quando estava sentado no banco encarnado o seu sonho, como confessou ontem, era treinar o FC Porto. Aliás se revirem alguns dos jogos da época na RTP Memória poderão facilmente adivinhar-lhe na expressão "porra, nunca mais vou para o Porto".
Vai ser uma festa em família. O Domingos Paciência será aplaudido no início e no fim da partida. Vai dar autógrafos aos apanha bolas. E terá uma tarja dos Super Dragões a dar-lhe as boas vindas. Só espero que não lhe ponham um microfone na mão porque ele pode distrair-se e dizer que estará com Porto até à morte.

3 comentários:

Anónimo disse...

No meu entender, o Porto não acabou com a equipa B, apenas a transferiu para outra cidade, aliás, há muitos anos que o FCP tem equipas B, C e D, todas na liga principal.
Só para dar alguns exemplos do que aconteceu nos últimos anos, lembro, para além do Leiria, os casos do Setúbal e Académica, entre outros clubes denominados de “amigos” do Porto, cujos planteis eram compostos, em grande parte, por jogadores emprestados pela agremiação da invicta e que, “lamentavelmente”, acabavam sempre por se lixar no fim da época, descendo de divisão ou ficando à beirinha disso acontecer.
O FCP, por dispor de mais dinheiro do que os outros, comprava dezenas de jogadores que não queria e de que não precisava, alguns desejados por Benfica e Sporting, para depois os ceder a esses clubes que não os podiam utilizar nos jogos de confronto directo.
Graças e esta e a outras “manobras”, o Porto lá foi amealhando alguns títulos, sendo que considero que o campeonato da época passada foi o primeiro, em muitos anos, ganho de forma completamente limpa pelos dragões.
Mas enfim, isto sou só eu a conspirar…

Anónimo disse...

Oh, besouro! E o Domingos não tem família?! Não acha que a família dele ficará muito triste perante estas insinuações de conluio com o Porto? O Domingos vai ter que ter paciência mas a opinião é livre, não é? Agora que o Domingos se está a lançar na carreira de treinador, o besouro mete a boca na trombone, sugere que ele é um vendido, a família fica magoada (pois está claro!) e o homem não tem condições para continuar. É uma ganda cabala, é o que é! Para cortar as pernas a um grande treinador, é o que é!. O mínimo que te pode acontecer é amanhã acordares com o Domingos à porta...

besouro disse...

Normalmente ao sábado é que já me deito com o Domingo à porta que, por coincidência, é o Dia do Senhor.