13 dezembro 2006

Unidos para vencer

Então, alegadamente, Pinto da Costa, "com as suas ligações ao submundo", disse a Carolina quem é que ela deveria contratar para bater no vereador."Explicou-me como deveria actuar, pagando metade do preço à entrada eoutra metade à saída, ou seja, antes e depois da agressão. O serviço custava 10 mil euros, dinheiro que me entregou sempre em notas e que retirou de uma grande gaveta da cómoda do nosso quarto, na Madalena, gaveta que, para meu espanto, estava sempre a abarrotar de dinheiro vivo", lembra. Depois de Ricardo Bexiga ter sido agredido, Carolina Salgado teve um rebate de consciência, tendo desabafado o seu arrependimento com Lourenço Pinto, que teve uma tirada deliciosa."Oh, minha querida, mas ele ficou a falar!", ao que Carolina respondeu: "Mas eles partiram-no todo." Lourenço Pinto não modificou o discurso: "Sim, mas ficou a falar."
Carolina Salgado in "Eu, Carolina"

3 comentários:

Anónimo disse...

Realmente. A rapariga também exagera. Então se o homem ficou a falar o que é que ela queria?
Ele até teve sorte.
Por exemplo... não lhe partiram as pernas e ele também tem duas...

Anónimo disse...

Pagar metade à entrada e metade à saída, era algo a que estava habituada, não percebo a surpresa. Aliás, toda esta história faz imenso sentido. Eu sei, porque sempre que quero dar um enxerto de porrada num gajo, falo sempre com a minha mulher para contratar os meliantes...

Anónimo disse...

E, ao que parece, ele para dar porrada à mulher também não precisava de contratar ninguém.